[MUSIC] Parecia não ser real…

Finalmente, depois de 2 semanas vou conseguir escrever sobre o Lollapalooza 24 que fui e vi somente dois shows. Foi o necessário pra mim 🙂

Não vou escrever tudo que eu fiz para chegar lá a tempo, acho que foi corrido, vou descrever os dois shows que vi. Os que eu queria ver realmente. Fiz uma correria para conseguir ver o Offspring, mas o que eu queria desde o início era o do Blink 182.

Cheguei no evento e já fui direto pro palco Budweiser. Onde seriam os shows principais da noite. Já tinha muita gente. Me coloquei legal em relação ao palco apesar da grua.

Offspring joga fácil. Músicas conhecidas. Banda coesa. Baterista bom demais. Alternando várias fases e emplacando hits um atrás do outro. De surpresa mesmo só o Ramones que tocaram. A galera veio junto cantando na chuva. Fazendo roda porque tinha espaço. Ali já se notava o público mais velho que foi para ver o Blink. Todos afim.

Acabou o Offspring, a galera já se movimentou para ver o Blinkão. E o palco sendo montado pra isso. Quando entrou a batera do Travis o público já delirou.

O show do Blink foi o que se esperava e o que vinham fazendo na América Latina. Entraram com o tema de Uma Odisseia no Espaço (Also Sprach Zarathrusta) e a formação do logo da banda. Nessa hora todos levantam as mãos pra gravar e só consigo enxergar o palco pelo celular. Gritaria. Frenesi.

Começaram com The Anthem Part two e começa a todo mundo a pular. A partir daí deu pra ver uma banda bem entrosada, afim de tocar e desfilando só hits de toda a carreira. Palco da turnê do One More Time exceto pelo piso que seria em branco e em losango. Vídeos temáticos por trás em todas as músicas. Muitas piadas sobre sexo e sobre as mães. A interação entre os 3 continua a mesma de 25 anos atrás.

Além disso, duas coisas me chamaram atenção no Travis: 1) ele fazendo mais viradas e batidas quebradas nas músicas que estão (e são algumas) mais lentas, 2) ele preenchendo espaços nas falas do Mark e do Tom com algumas levadas, e, pasmem, ele fez uma levada de samba.

Show protocolar de 1h30 que agradou a todos. O bis foi One More Time num tom apoteótico e de despedida. Nem tão longa quanto esses 30 anos. Em relação a isso, o Mark foi enfático em duas frases: “Não viemos antes porque precisávamos ensaiar bastante para vocês” e “Demoramos, mas voltaremos em breve. Muito breve mesmo”. Garanto que vêm. De onde eu estava, não tinha ideia da recepção da galera. Nos vídeos eu notei. Todo mundo cantando todas a músicas. Só não tiveram mais rodas porque não dava para se mexer.

Teve uma barrigada no meio com músicas mais lentas. Nada que impedisse desse primeiro show no Brasil ser histórico. Tanto que o Tom se emocionou ao final. Acho que foi verdadeiro. Tenho alguns vídeos. To afim de compilar e jogar no canal do Ouve Isso Aqui. Estão ruins como as fotos.

Não tocaram músicas do Dogs Eating Dogs, do Nine e do Chesire. Abaixo o set list com os álbuns ao lado.

  1. Anthem Part Two (Enema of The State)
  2. The Rock Show (Take Off Your Pants and Jacket)
  3. Family Reunion (Blink-182 The Mark, Tom, and Travis Show (The Enema Strikes Back!))
  4. Wendy Clear (Enema of The State)
  5. Feeling This (Self-Titled)
  6. Violence (Self-Titled)
  7. Up All Night (Neighborhoods)
  8. Reckless Abandon (Take Off Your Pants and Jacket)
  9. Dumpweed (Enema of The State)
  10. MORE THEN YOU KNOW (One More Time)
  11. EDGING (One More Time)
  12. DANCE WITH ME (One More Time)
  13. Aliens Exist (Enema of The State)
  14. Happy Holidays, You Bastard (Take Off Your Pants and Jacket)
  15. FUCK FACE (One More Time)
  16. Stay Together for the Kids (Take Off Your Pants and Jacket)
  17. Down (Self-Titled)
  18. ANTHEM PART 3 (One More Time)
  19. Bored to Death (California)
  20. I Miss You (Self-Titled)
  21. Always (Self-Titled)
  22. What’s My Age Again (Enema of The State)
  23. First Date (Take Off Your Pants and Jacket)
  24. All the Small Things (Enema of The State)
  25. Dammit (Dude Ranch)
  26. ONE MORE TIME (One More Time)

Agora a opinião pessoal: No show do Offspring, quando eu lembrava que o próximo era o Blink, eu choramingava. Um tanto por estar sozinho, mas acho que por tudo que aquela banda faz parte da minha vida. Só tenho banda porque vi um vídeo de backstage deles na MTV e, nos meus 17 anos, falei pra mim mesmo “É isso que eu quero da vida”.

Quando eles entraram no palco eu não consegui acreditar. Estavam no palco um sobrevivente de acidente aéreo, um sobrevivente de câncer e um maluco por ETs. O Murillo até me mandou mensagem: “Tá acontecendo”. Eu concordei. Quando entraram e eu não conseguia gravar direito, pela qualidade do meu celular. Eu decidi curtir a vida. Cantei as que gostava, as que não gostava gravei um pouco e fiquei notando como a banda se comportava.

Eu posso morrer porque já vi minhas 4 bandas favoritas. O meu big 4: NOFX, Sum 41, New Found Glory, vi em Porto Alegre, e o Blink foi em São Paulo.

Era o que esperava do show? Não. Queria mais coisas do Dude Ranch, alguma do Chesire e do Nine. Queria 2 horas de show, mas não dá pra reclamar. Eu vivi pra ver eles ao vivo. Eu e muita gente deve ter sentido isso.

O Blink não mudou minha vida, ele deu sentido ao que gosto de fazer.

[MUSIC] – Comemoração de 20 anos Estragonoff

No dia 19/11/23 decidimos fazer um show de aniversário de 20 anos da Estragonoff no Musicbox em Porto Alegre. Na verdade seria 20+1… O evento teve abertura da The Cosmic Revenge fazendo seu primeiro show.

Para marcar a data decidimos chamar alguns amigos para cantar umas músicas.

Foi muito bom ver tanta gente reunida nesses 20 anos e contar com a presença do pessoal. Primeira vez que fazemos algo desse jeito.

Vou falar o que mais me marcou nesse dia. A primeira aconteceu no sábado, quando ensaiamos com os convidados e tivemos a presença do Christian Satã da Julio Igrejas e do Tiago Horácio dos Horácios e fizemos um som do Rancid. Saiu bem? Não, nem lembro das minhas músicas imagina dos outros. Só que ao olhar pra frente e ver duas lendas tocando comigo foi demais.

A segunda foi contar com convidados que têm 20 anos de carreira (Horácios e Julio Igrejas), bandas que nos ajudaram muito como a Punkzilla e outros com menos tempo de existência (Frau e Fontorex). Isso nos mostra que ainda conseguimos mostrar coisas novas.

A terceira e última é a duas pessoas que sempre estiveram com a banda desde o início. Começando pela mais vivida, a vó do Giordano a dona Rosamaria Nunes que sempre compartilha e comenta das coisas da banda, além de fazer presença em lives. A segunda pessoa é uma que participa das coisas mesmo sem eu pedir e sempre me ajuda, com tudo na vida, a Raquel Garske. Muito obrigado!

Merecíamos mais? Sim, pra caralho. Mesmo assim somos agradecidos ao que conseguimos ao longo desse tempo. Sem vocês não teria tanta graça nem teria valor. Obrigado. Que venham os novos 20!

[MUSIC] – O pop é punk: 70’s

Dia 24/11 saiu o volume 2 do projeto O pop é punk encabeçado pela Grudda Records. Agora voltado ao cenário musical brasileiro dos anos 70.

A Estragonoff participou com uma versão d’As Frenéticas: Dancin’ Days. Tem muita coisa boa, confere abaixo no Spotify.

Já tem várias menções à coletânea na internet, só buscar. Além disso tá rendendo execuções nas rádios.

/https://www.radiorock.com.br/2023/11/23/o-pop-e-punk-vol-2-70s-coletanea-traz-classicos-brasileiros-dos-anos-70-em-versao-punk-rock/

[MUSIC] – Clipe Estragonoff: Alegria, Alegria

Dando seguimento à divulgação deste trabalho bem legal que fizemos, lançamos o clipe de “Alegria, Alegria” da coletânea “O pop é punk: 60’s”. O vídeo foi gravado e editado pelo Alexandre Birck no estúdio Sangha de Porto Alegre. O áudio foi gravado e editado por Davi Pacote no Hill Valley Studios também em Porto Alegre. Confere aí essa obra!

[MUSIC] – O pop é punk: 60’s e Show do Thon

Dia 21/04 saiu a coletânea “O pop é punk: 60’s” pela Grudda Records na qual vários artistas do underground BBG brasileiro regravaram versões de músicas dos anos 60. Dentre elas está Alegria, Alegria do Caetano Veloso pela Estragonoff. Dá uma conferida no álbum que tem coisa bem legal e variada.

Além disso, tivemos o prazer de participar do Show do Thon para falarmos dessa gravação e da história da banda.

[MUSIC] – Estragonoff – Recomeçar

Saiu ontem para delírio do público o clipe de Recomeçar da Estragonoff! Segundo música do álbum Plano B de 2019 gravado no HIll Valley Studios e produzido por Davi Pacote.

Clipe dirigido e editado por Márcio Schenckel. Cenas filmadas nas casas dos integrantes e também no estúdio Sangha de Porto Alegre. Contando com a ajuda do grande Alexandre Birck.

Confere abaixo essa música que fala muito sobre o nosso recomeço.

[MUSIC] – Estragonoff – EP REVERSO e clipe de “É preciso falar”

Hoje dia 30/04 saiu nosso projeto acústico o EP Reverso. Com 4 músicas, 2 inéditas (É preciso falar e 2020 pt.1) e duas versões (Há alguém e Último dia). Uma pegada bem leve, acústico, meio folk.

As bateras foram gravadas no Estúdio Monostereo e o restante (voz, violões, baixo, acordeon, teclado e harmônica) no estúdio Sangha. Sob a tutela de Alexandre Birck.

Já o videoclipe ficou a cargo do mago Sérgio Caldas!

Confiram os dois abaixo